S11-67 00

Exercício prático e investimento pessoal como fontes de conhecimento para alun@s do Ensino Superior, na área do Património Cultural

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Susana DuarteNOVA - School of Science and Technology
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Agnès Le GacUniversidade NOVA de Lisboa, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Departamento de Conservação e Re ...

Enfoque

Os derivados de madeira integraram o nosso quotidiano desde o século XX, sendo empregues na construção civil e também na Arte Contemporânea. Contudo, poucos os conseguem identificar e se inteirar dos desafios que coloca a sua preservação.

O recurso a um inquérito por questionário numa aula de Ensino Superior possibilita uma envolvência direta de 25 alun@s de 1ª Ano, num processo de autoconhecimento e aquisição de novos saberes, transversais à Ciência dos Materiais e à Preservação do Património Cultural.

Importa compreender o que jovens com 18 anos, com vocação para as Artes e a conservação dos bens patrimoniais, sabem acerca destes materiais e as possíveis soluções que proporiam para preservá-los da melhor forma possível.

Como ferramenta de comunicação/ensino, preparou-se duas amostragens de derivados de madeira, uma com produtos sãos, outra com os mesmos evidenciando danos por água, flexão mecânica e fogo;

Elaborou-se um questionário simples que visa refletir a capacidade d@s alun@s em identificar aqueles materiais e suas alterações.

O exercício desenvolve-se numa aula com duração de três horas, numa abordagem integrada e lúdica, que associa sempre primeiro a vertente prática e somente depois a teórica, segundo três eixos cognitivos:

1) o confronto direto com os derivados de madeira e sua diversidade, numa abordagem visual e táctil de materiais que @s alun@s descobrem, ou reconhecem. Solicita-se que os identifiquem se souberem e, sobretudo, os descrevam. Na componente teórica, com base na designação comercial dos derivados, são @s própri@s alun@s a pesquisar as suas propriedades recorrendo às valências do telemóvel.

2) a observação dos danos que os derivados evidenciam, convidando cada alun@ a estabelecer as possíveis causas de degradação. A componente teórica vem dar a resposta e o respetivo vocabulário às diferentes situações apresentadas;

3) uma reflexão, baseada na criatividade d@s alun@s, sobre potenciais intervenções a implementar com vista a mitigar aquelas alterações e melhor conservar cada material. A aula termina com uma partilha destas potenciais soluções e, por parte de quem leciona, com o enfoco sobre a escassez dos dados e a necessidade do seu aprofundamento.

Os resultados mostram que a observação e o manuseio das amostras, sem ter havido um enquadramento teórico prévio, tem o mérito de colocar @s alun@s em situação de descoberta, despertando-lhes a curiosidade e a vontade de saber mais. O preenchimento obrigatório de um questionário (garantindo o seu carácter anónimo) tem duas vantagens: a de implicar ativamente @s alun@s numa tarefa de que reconhecem a importância, sentindo-se parte integrante num processo mais alargado de educação e estudo, e a de fornecer dados sobre os derivados de madeira e como cada tipologia é percecionada pelos estudantes, alimentando a fortuna crítica sobre o âmbito cultural investigado.

No âmbito da Conservação e Restauro do Património Cultural, este tipo de ensino, muito concreto, tem um excelente acolhimento por parte d@s formand@s, que anseiam por componentes práticas, (re)descobrem o interesse dos suportes teóricos quando confrontados com a sua própria cultura e o seu nível de conhecimento, e finalmente desenvolvem, de forma autónoma, as suas capacidades de pesquisa e reflexão crítica.

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